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  • Foto do escritorDr. Sérgio Barreto

Calos e calosidades: você sabe a diferença?

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, a que sempre faço referência em meus conteúdos por aqui, a formação de calos e calosidades está relacionada a fatores parecidos


Esses fatores são, principalmente, fricção e pressão a que os pés são submetidos em atividades do dia a dia, como caminhar, calçar sapatos, correr, etc. Em resposta a isso, há um aumento na produção de uma proteína chamada queratina, responsável pela camada mais superficial da pele, gerando assim, os calos e as calosidades.


Apesar de terem fatores parecidos, calos e calosidades não são a mesma coisa. Existem os calos interdigitais, que ocorrem entre os dedos, por conta da compressão e contato da pele. Uma causa comum deste tipo de calo são os sapatos muito apertados, principalmente os de bico fino. E existem também os calos intertriginosos, que segundo a ABTPé, “são causados principalmente pelo atrito entre as faces e dobras da própria pele, o que promove a maceração e a abertura do tecido. A infecção por fungos promove o aprofundamento da lesão, formando uma fístula”. Neste último caso, a correção via cirurgia pode ser necessária para corrigir o espaço entre os dedos, se for muito pequeno.



Já as calosidades, também conhecidas como tilomas, são mais expressivas: são lesões mais amplas e, geralmente, mais doloridas, em áreas de fricção e pressão, muitas vezes causadas pela postura do paciente, quando ele sobrecarrega uma parte da planta do pé, e também por deformidade óssea.


O tratamento envolve a utilização de calçados anatômicos, palmilhas e, quando causam deformidades nos pés, pode ser indicado, procedimento cirúrgico.


Muitas vezes notamos uma pequena diferença em nossos pés e não levamos muito em consideração. Isso é um erro! Qualquer calo diferente pode ser sinal de algo que precise de atenção e tratamento.



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